POLITÍCAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA:
EXCLUSÃO OU INCLUSÃO
EXCLUSÃO OU INCLUSÃO
Curiosamente, só a partir da década de 90 é que entra em pauta de discussão a necessidade da inclusão escolar e, ainda, este termo será relacionado, quase que exclusivamente, à inclusão da pessoa deficiente nas escolas comuns, num discurso emocionado e mobilizador da opinião pública quanto ao direito de todos à cidadania. No entanto, quando recorremos à legislação vigente, observamos que quando esta se refere à inclusão é no sentido de uma educação de qualidade e para todos. Dentre tais apontamentos Cortinhas (2003) lança a seguinte questão: tem sido a legislação brasileira suficiente para dar conta das emergências de exclusão escolar presentes no Brasil a partir da década de 90? Depositar a responsabilidade apenas no professor seria uma solução simplista e pouco eficaz na resolução do problema. Supõe-se que o discurso da inclusão mascara, de forma indireta, o processo de exclusão que vem ocorrendo na escola ao longo dos anos, na medida em que a prática inclusiva se resume a um procedimento burocrático de colocar crianças com deficiência na escola regular.
Texto disponível em: http://www.utp.br/proppe/VIIseminariodepesquisa/Resumos/Educa%E7%E3o/pol_pub.doc
O processo de Educação Inclusiva vai muito além de simplesmente eliminar as barreiras arquitetônicas dos estabelecimentos educacionais. É primordial que este processo seja entendido como algo a ser alcançado em longo prazo, devendo destacar a importância da valorização da diferença, de maneira que todos sejam respeitados e que seja oferecido aos educandos um ensino de qualidade, respeitando os ritmos, diferenças e capacidade; para que desta forma não haja a exclusão escolar, quando o objetivo é a inclusão.
Para que a inclusão apresenta bons resultados, é de suma importância que o docente vise a formação de cidadãos críticos e autônomos, propiciando momentos de interação e uma prática pedagógica centrada no indivíduo. Além da conscientização dos pais e da sociedade em geral para que acreditem e dêem o devido valor às políticas públicas da educação inclusiva, passando a compreender a complexidade de tal aspecto.
Para que a inclusão apresenta bons resultados, é de suma importância que o docente vise a formação de cidadãos críticos e autônomos, propiciando momentos de interação e uma prática pedagógica centrada no indivíduo. Além da conscientização dos pais e da sociedade em geral para que acreditem e dêem o devido valor às políticas públicas da educação inclusiva, passando a compreender a complexidade de tal aspecto.
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