segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Letra da musica Filho Deficiente:
Milonga
Muito triste um pai outro dia
Pro filho fazia esta confissão
A culpa foi nossa de ser deficiente
Pedaço de gente jogado no chão.
Tentamos mata-lo no ventre da mãe
Pra que não nascesse, mas você lutou
Resistindo ao direito de vida
E assim se arrastando ao mundo chegou
A mãe não queria por isso tomava
As drogas mais fortes por noites seguidas
Mas nosso veneno matou só uma parte
E assim aleijamos pro resto da vida.
Deus quis que você fosse o mais querido
De todos os filhos que temos agora
Agrada a mãezinha por que desconhece
Que é de remorso que hoje ela chora.
Por todo cuidado e doces carinhos,
Que a mãe lhe dedica, parece que ela,
Desejou que fosse um filho aleijado
Para que ficasse sempre junto dela.

http://letras.azmusica.com.br/Z/letras_zilo_e_zalo_47707/letras_otras_32570/letra_filho_deficiente_1343312.html

"Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de reconhecer as suas habilidades." - Hallahan e Kauffman, 1994


www.unipar.br:8080/.../Image00091945

Para ler e refletir

"Deficiente"
é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco"
é quem não procura ser feliz.
"Cego"
é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
"Surdo"
é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão.
"Mudo"
é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico"
é quem não consegue andar na direcção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético"
é quem não consegue ser doce.
"Anão"
é quem não sabe deixar o amor crescer.
....

autora : Renata Vilella
http://ana--luisa.blogspot.com/2008/02/um-poema-para-todos.html

Poema "(Des)Encontros - Fernanda Bastos

Sim, sou eu quem tu vês
sou eu o jovem deficiente
sou o que colocas à tua margem
porque simplesmente, nasci diferente.

Quantas vezes me condenas com o teu olhar
e me crucificas com o coração
porque para ti, sou tão simplesmente,
a tua própria negação.

Também tu, tens limites
limite no compreender, no julgar e no Amar
somos idênticos peregrinos
num diferente caminhar.

O que te peço, é pouco ou muito,
consoante o teu querer
peço-te respeito, dignidade ...
à medida do reu ser.

Tijolo a tijolo
mão na mão
tu e eu
somos massa da mesma construção.

(Fernanda Bastos)

http://appacdm-fundao.blogs.sapo.pt/170644.html

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009




Educação inclusiva:
um sonho que não se sonha só

Se queremos a mudança, temos que vencer a resistência.
Se temos múltiplos saberes, devemos aprender a desconstruir para incluir.
Se somos educadores, devemos:
Aprender a enxergar o que não é visto
Ouvir o que não é dito
Entender o que não é falado
Acolher a todos em sua totalidade e diversidade
Como pessoas de direitos
E co-responsáveis por sua cidadania e cidadania de todo(a)s.

Se sonhamos com uma educação inclusiva, devemos:
Sonhar de mãos dadas
Cultivar a sensibilidade e o entusiasmo
Transformar palavras em ação
Acreditar que podemos conviver com a divesidade e pluralidade
Limitações e possibilidades de superação da realidade que temos
Construindo passo a passo,
A realidade que queremos!


Liduina Felipe de Mendonça Fernandes
Mossoró, RN.